No ano em que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, IEPHA/MG faz cinquentenário, o Dia do Patrimônio Cultural (17/8), reuniu em Belo Horizonte pesquisadores, estudiosos, profissionais da cultura para discutir sobre a preservação do patrimônio material e imaterial. Com o tema “Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes”, o evento teve participação da população pelo canal do IEPHA/MG no Youtube, nos dias 17 a 22 de agosto. Em Rio Preto, 27/08, o historiador, escritor e pesquisador Rodrigo Magalhães fez uma live interativa na internet sobre a importância do Patrimônio Histórico Imaterial; o Legado de Saint-Hilaire e a Trajetória da Corporação Musical Lima Santos em Rio Preto. Rodrigo é autor do livro “Descoberto da Mantiqueira – Sertão Prohibido do Rio Preto”.
As atividades contaram com rodas de conversa, oficinas, visitas virtuais, exposições fotográficas, mostra de filmes, concerto, sarau, além do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus – contemporaneidade e novos horizontes. A programação foi promovida pela Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, Secult, através do IEPHA em Belo Horizonte.
“Os desafios atuais trazidos pela pandemia exigem uma reflexão sobre como manter vivo nosso patrimônio, tanto o material como o imaterial, com especial atenção aos saberes de povos e comunidades tradicionais. Mais do que nunca, temos consciência da importância de valorizar e ressignificar a diversidade dos bens culturais”, observou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.
O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, lembrou que a data é necessária para destacar a diversidade cultural. “O Dia do Patrimônio Cultural comemora a consciência do povo brasileiro em relação a sua memória. A importância desta data simbólica está ligada à valorização de ações que promovem a identidade dos muitos grupos que compõem nossa sociedade”, enfatizou.
O evento também ofereceu duas oficinas: uma proposta pelo Espaço Comum Luiz Estrela, sobre o patrimônio construído, que busca sugestões de intervenção para a restauração de sua fachada, e outra sobre a técnica do estêncil como modo de manifestação artística.