Reiteramos com naturalidade a matéria publicada na capa do jornal O Vale Riopretano, impressa, de nº 59 e que estampou em sua manchete principal: “Igreja do Rosário continua abandonada”. Ao contrário do que alguns desinformados possam pensar, em matéria jornalística o texto da primeira página não precisa ser assinado, eis que o jornal tem expediente e lá deve estar bem claro e explícíto o nome do responsável pela edição do jornal, no caso, o jornalista Aloísio Melo de Morais.
Não há mentiras ou inverdades divulgadas no texto, pois que a a Igreja do Rosário, um patrimônio histórico do Município de Rio Preto, já reconhecido do público e dos historiadores, encontra-se, há muito tempo pedindo socorro para que suas instalações físicas, paredes, telhados, janelas, portas, etc., sejam restauradas, urgentemente, e que os cultos religiosos voltem a ser realizados com segurança e normalidade.
A premência das obras mais do que necessária é urgentíssima. Padres e mais padres já passaram nos últimos tempos pela Paróquia Nosso Senhor dos Passos. Nenhum deles foi capaz de providenciar ou fazer a reforma da igreja. Este é um problema administrativo que tem que ser enfrentado pela paróquia e que o povo rio-pretano tem que cobrar, sob pena de perder seu patrimônio mais precioso, que são suas igrejas históricas.
E esse direito de cobrança é mais do que legítimo, afinal a comunidade paga seus dízimos em dia à Mitra.
O texto da primeira página do jornal (que não é apócrifo porque tem expediente) será uma notícia permanente neste jornal enquanto a igreja não for restaurada. Os padres passam pela nossa cidade mas a igreja ficará sempre. Precisamos dela para ajudar a contar a nossa história e alimentar de fé os religiosos. Portanto, não erra o jornal ao publicar a reportagem, mas erraria sim, se se omitisse diante da situação de abandono em que se encontra a igreja, repetimos: há mais de quatro anos já foi dado o alerta das goteiras e do péssimo estado de conservação em que está.