Foto: Dep. João Leite (esq.) e Marcos Paulo (dir.)
O deputado estadual João Leite, do PSDB, apresentou ontem(22/11) à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, o Projeto de Lei nº 3.338/2021, de sua autoria, que declara como patrimônio cultural e turístico do Estado de Minas Gerais o “Caminho do Comércio”, ou “Caminho do Rio Preto”, como era popularmente mais conhecido quando foi criado, em 1811. No artigo primeiro, o projeto de lei define a abrangência do caminho no trecho mineiro: Rio Preto, Bom Jardim de Minas, Arantina, Andrelândia, Madre de Deus de Minas e São João Del Rei.
Ainda pelo projeto de lei, assinado pelo peesedebista, ” Art. 2º – Fica instituído o Dia Estadual do Caminho do Comércio, a ser comemorado anualmente no dia 14 de novembro”. O Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda, de Andrelândia, foi recebido no gabinete do deputado João Leite, na Assembléia Legislativa, a quem presenteou com um exemplar do livro “Estudos Históricos sobre o Caminho do Comércio”, de sua autoria e em co-autoria com o historiador e pesquisador Rodrigo Magalhães, de Rio Preto.
Preservação da memória
Rodrigo Magalhães, ao tomar conhecimento da criação do Projeto de Lei declarando o “Caminho do Comércio” ou “Caminho do Rio Preto” como patrimônio cultural e turístico do Estado de Minas Gerais, manifestou seu entusiasmo pela notícia: “a aprovação deste projeto e a promulgação da lei representará uma conquista de inestimável valor para a preservação da memória histórica, para fomentar a cultura e alavancar o turismo regional”- enfatizou.
Prosseguindo o historiador disse ainda que “esta iniciativa do Poder Legislativo Estadual desperte a atenção de alguns (poucos) administradores públicos municipais que até o momento ainda não deram a merecida atenção ao projeto do Caminho do Comércio, especialmente quanto ao seu grande potencial turístico”- frisou. Rodrigo Magalhães agradeceu “o interesse dos municípios inseridos no Caminho do Comércio, especialmente Bom Jardim de Minas, que desde o inicio demonstrou atenção e apoio incondicional ao projeto. Certamente já entendeu que um povo sem memória é um povo sem futuro”- finalizou.
Fabio Roque
23 de novembro de 2021 at 10:33Mais uma excelente iniciativa!